12 de fevereiro de 2009

VOCÊ É ACEITO!


Paul Tillich

"Sobreveio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça". Rm 5.20
Essas palavras de Paulo resumem sua experiência apostólica, sua mensagem religiosa como um todo, e a posição cristã da vida. Discutir essas palavras, ou fazer-lhes o texto em diversos sermões uniformemente, pareceram sempre impossíveis a mim. Eu nunca ousei usá-las antes. Mas algo dirigiu-me a considerá-las há poucos meses, um desejo de testemunhar dois fatos que me sobrevieram, em horas de retrospecção, como todos os fatos determinantes de nossa vida: a abundância do pecado e a superabundância da graça.
Há poucas palavras mais estranhas para a maioria de nós do que “pecado” e “graça”. São estranhas, justamente porque são bem conhecidas. Ao longo dos séculos receberam conotações distorcidas, e perderam tanto de seu poder genuíno que devemos seriamente nos perguntar se podemos usá-las em tudo, ou se devemos rejeitá-las como ferramentas inúteis. Mas há um fato misterioso sobre as grandes palavras de nossa tradição religiosa: elas não podem ser substituídas. Todas as tentativas de fazer substituições, incluindo aquelas que tentei para mim mesmo, falharam em transmitir a realidade que deveria ser expressa; conduziram à conversa rasa e impotente. Não há substitutos para palavras como “pecado” e “graça”. Mas há uma maneira de redescobrir seus significados, a mesma maneira que nos conduz para a profundidade de nossa existência humana. Nessa profundidade essas palavras foram concebidas; e lá ganharam o poder para toda duração da vida; lá devem ser encontradas outra vez em cada geração, e por cada um de nós para si mesmo. Deixemo-nos, conseqüentemente, tentar penetrar os níveis mais profundos de nossa vida, a fim de ver se podemos descobrir neles as realidades de que nosso texto fala.
São os homens de nosso tempo ainda sensíveis ao significado de pecado? Compreendem eles ou nós que pecado não significa um ato imoral, que “pecado” não deve nunca ser usado no plural, e que não nossos pecados, mas mais exatamente nosso pecado o grande problema, permeando toda a nossa vida? Ainda não entendemos que é arrogante e errôneo dividir homens chamando alguns “pecadores” e outros “íntegros”? Por essa divisão, nós podemos geralmente aprender que não pertencemos completamente aos “pecadores”, desde que evitamos pecados pesados, fizemos algum progresso no controle deste ou aquele mal, e sendo sempre modestos o bastante não nos chamando “íntegros”. Ainda somos capazes de compreender que este tipo de pensar e de sentir sobre o pecado está bem distante do que a grande tradição religiosa, dentro e fora do Bíblia, significava quando fala do pecado?
Eu gostaria de sugerir uma outra palavra a você, não como um substituto para a palavra “pecado”, mas como um indício útil na interpretação da palavra “pecado”, “separação”. Separação é um aspecto da experiência de todos. Talvez a palavra “pecado” tenha a mesma raiz que a palavra “fragmento”. Em todo o caso, pecado é separação. Estar no estado de pecado é estar no estado de separação. E a separação é tripla: há separação entre vidas individuais, uma separação do homem consigo mesmo, e separação de todos os homens em relação ao Fundamento do Ser. Esta separação tripla constitui o estado de tudo que existe; é um fato universal; é a tragédia de cada vida. E é a tragédia humana em um sentido muito especial. Para nós porque como homens sabemos que estamos separados. Nós não somente sofremos como todas as outras criaturas por causa das conseqüências auto-destrutivas de nossa separação, mas também sabemos porque sofremos. Sabemos que somos alienados de algo a que pertencemos realmente, e com o qual devemos ser unidos. Sabemos que a tragédia da separação não é meramente um evento natural como um flash de relâmpago repentino, mas que é uma experiência em que participamos ativamente, em que toda nossa personalidade é envolvida, e que, como a tragédia, é também culpa. Separação que é tragédia e culpa constitui o significado da palavra “pecado”. É este que é o estado de nossa existência inteira, desde seu início ao fim. Tal separação é preparada no útero da mãe, e antes disso, em cada geração precedente. É manifesto nas ações especiais de nossa vida consciente. Alcança além de nossas sepulturas em todas as gerações sucessivas. É nossa própria existência. A existência é separação! Antes que o pecado seja um ato, é um estado.
Nós podemos dizer as mesmas coisas sobre a graça. Pecado e graça se determinam mutualmente. Nós não teremos um entendimento do pecado a menos que experimentemos já a unidade da vida, que é graça. E inversamente, nós não poderíamos apreender o significado da graça sem ter experimentado a separação da vida, que é pecado. A graça é tão difícil de descrever como o pecado. Para alguns povos, a graça é a disposição de um rei divino e de um pai sempre perdoar a estupidez e a fraqueza de seus subordinados e crianças. Nós devemos rejeitar tal conceito de graça; ele é uma destruição meramente infantil da dignidade humana. Para outros, a graça é um poder mágico nos lugares escuros da alma, mas um poder sem nenhum significado para a vida prática, uma efêmera e inútil idéia. Para outros, a graça é a benevolência que nós podemos encontrar ao lado da crueldade e da destrutividade na vida. Mas então, não importa se dizemos que a “a vida segue”, ou se dizemos “há graça na vida”; se a graça não significar não mais do que isso, a palavra deve, e vai, desaparecer. Para outras pessoas, a graça indica os presentes que se recebe da natureza ou da sociedade, e o poder fazer coisas boas com a ajuda desses presentes. Mas a graça é mais do que presentes. Na graça algo é superado; a graça acontece à despeito de algo; a graça acontece à despeito da separação e da alienação. Graça é a reunião da vida com a vida, a reconciliação da essência consigo mesma. A graça é a aceitação do que está rejeitado. A graca transforma a tragédia em um destino significativo; transforma a culpa em confiança e coragem. Há algo triunfante na palavra graça: à despeito da abundância do pecado a graça o supera muito mais.
Agora deixe-nos olhar para dentro de nós mesmos para descobrir lá o conflito entre separação e reunião, entre o pecado e a graça, em nossa relação com o outro, em nossa relação conosco, e em nossa relação com o Fundamento de nosso ser. Se nossas almas responderem à descrição que pretendo dar, palavras como “pecado” e “separação”, “graça” e “reunião”, podem ter um significado novo para nós. Mas as palavras por sí mesmas não são importantes. É a resposta nos níveis mais profundos de nosso ser que é importante. Se tal resposta nos ocorrer neste momento, nós podemos dizer que compreendemos a graça.
Quem nunca, em algum dia, se sentiu só no meio de um evento social? O sentimento de nossa separação do restante da vida é mais agudo quando nós estamos cercados por ele entre ruídos e conversas. Nós compreendemos muito mais do que em momentos de solitude quão estranhos somos um do outro, quão alienada a vida é da vida. Cada um de nós recua para dentro de sí mesmo. Nós não podemos penetrar o centro escondido de outro indivíduo; nem pode esse indivíduo atravessar a armadura que cobre nosso próprio ser. Mesmo o maior amor não pode atravessar as barreiras da individualidade. Quem nunca experimentou essa desilusão de todo grande amor? Se alguém impelir fora sua individualidade em completa rendição, se transformará em um nada, sem forma ou força, um indivíduo sem individualidade, meramente um objeto de desonra e abuso. Nossa geração sabe mais do que a geração de nossos pais sobre a hostilidade escondida no fundamento de nossas almas. Hoje nós sabemos muito sobre a agressividade abundante em cada ser. Hoje nós podemos confirmar que Immanuel Kant, profeta da razão humana e dignidade, era honesto o bastante em dizer: há algo no infortúnio de nossos melhores amigos que não nos desagrada. Quem dentre nós é desonesto o bastante para negar que isso é verdadeiro também nele? Não estamos nós quase sempre prontos para abusar de todos e de tudo, embora frequentemente de uma maneira muito refinada, para o prazer da auto-elevação, para uma ocasião para ostentar, por um momento de luxúria? Reconhecer que nós estamos prontos para isso é compreender o significado da separação da vida pela vida, e do “pecado que abunda”.
A expressão mais irrevogável da separação da vida pela vida hoje é a atitude de grupos sociais dentro de nações um contra o outro, e a atitude de nações contra outras nações. As barreiras da distância, do tempo e do espaço, foram removidas pelo progresso técnico; mas as paredes de hostilidade entre coração e coração se tornaram incrivelmente mais fortes. A loucura dos nazistas alemães e a crueldade dos linchamentos no sul fornecem uma desculpa demasiada fácil para que relevemos nossos pensamentos de nós mesmos. Mas deixemo-nos considerar apenas nós mesmos e o que sentimos, quando nós lemos, esta manhã e à noite, que em algumas partes da Europa todas as crianças sob a idade de três são doentes e estão morrendo, ou que em algumas partes da Àsia milhões de desabrigados estão congelando e famintos frente à morte. O distanciamento da vida pela vida é evidente no estranho fato de que nós podemos saber tudo isso, e no entanto poder viver hoje, esta manhã, e à noite, como se nós fôssemos completamente ignorantes. E eu me refiro às pessoas mais sensíveis dentre nós. Na humanidade e na natureza, a vida é separada da vida. O distanciamento prevalece entre todas as coisas que vivem. O pecado abunda.
É importante recordar que nós não estamos meramente separados uns dos outros. Nós também estamos separados de nós mesmos. "O Homem contra sí próprio" (Man Against Himself) não é meramente o título de um livro, mas indica também a redescoberta de uma antiga percepção. O homem está dividido dentro de sí mesmo. A vida caminha contra sí mesma com agressão, ódio e desespero. Nós não estamos condenando o amor-próprio; mas o que realmente queremos condenar é o contrário de amor-próprio. A mistura de egoísmo e ódio-próprio que nos persegue permanentemente, que impede que amemos o outro, e que nos proíbe de nos perdermos no amor com que nós somos eternamente amados. Aquele que pode amar a sí mesmo pode amar também outros; aquele que “aprendeu a superar o desrespeito a sí mesmo superou o desrespeito pelo outro.” Mas a profundidade da nossa separação encontra-se apenas no fato de que nós não somos capazes de um amor divinamente grande e misericordioso por nós mesmos. Pelo contrário, em cada um de nós há um instinto da auto-destruição, que é tão forte quanto nosso instinto de auto-preservação. Em nossa tendência de abusar e destruir outros, há uma tendência clara ou escondida de abusar e destruir a nós mesmos. A crueldade para com os outros é sempre também crueldade contra nós mesmos. Nada é mais óbvio do que a discrepância em nossa vida inconsciente e nossa personalidade consciente. Sem a ajuda da psicologia moderna, Paulo expressou o fato em suas famosas palavras, “pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse pratico.” E então continuou em palavras que poderiam bem ser o lema de toda psicanálise: "Agora, porém, não sou mais eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim." O apóstolo percebeu uma divisão entre sua vontade consciente e sua vontade real, entre sí mesmo e algo estranho e alienado de sí. Ele encontrava-se alienado de sí mesmo; e a essa alienação chamou "pecado". Chamou-o também uma "lei estranha em seus membros", uma compulsão irresistível. Quão freqüentemente cometemos determinados atos em perfeita consciência, ainda que com a chocante lucidez de que estamos sendo controlados por um poder alheio à nós. Essa é a experiência da separação de nós com nós mesmos, que quer dizer “pecado”, gostemos ou não de usar essa palavra.
Assim, o estado de nossa vida inteira é alienação do outro e de nós mesmos, porque estamos alienados do Fundamento do nosso Ser, porque estamos alienados da origem e do alvo de nossa vida. E nós não sabemos de onde viemos, nem para aonde estamos indo. Nós estamos separados do mistério, da profundidade, e da grandeza de nossa existência. Nós ouvimos a voz dessa profundidade; mas nossos ouvidos estão fechados. Nós sentimos que algo radical, total, e incondicional clama por nós; mas nos rebelamos contra isso, tentamos escapar de sua urgência, e não aceitamos sua promessa.
Entretanto, não podemos escapar. Se esse algo for o Fundamento de nosso Ser, estamos cercados por ele por toda eternidade, assim como somos cercados por toda vida restante. Nós sempre permanecemos no poder daquilo de que estamos alienados. Esse fato nos conduz à profundidade final do pecado: separados no entanto cercados, alienados no entanto pertencidos, destruídos no entanto preservados, o estado que é chamado desespero. Desespero significa que não há nenhuma saída. Desespero é “a doença para a morte.” Mas o terrível sobre a doença do desespero é que nós não podemos ser libertos, nem mesmo por suicidio evidente ou dissimulado. Todos nós sabemos que estamos cercados eternamente e não há como escapar do Fundamento de nosso ser. O abismo da separação não é sempre visível. Mas tornou-se mais visível à nossa geração do que às gerações precedentes, por causa de nosso sentimento de ambigüidade, de empatia, de dúvida, e de cinismo - todas expressões de desespero, de nossa separação da essência e da significação de nossa vida. O pecado em seu sentido mais profundo, pecado, como o desespero, abunda sobre nós.
"Mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça", diz Paulo na mesma letra em que descreve o poder inconcebível da separação e da auto-destruição dentro da sociedade e da alma individual. Ele não diz essas palavras porque interesses sentimentais exigem um final feliz para tudo que é trágico. Ele o diz porque descreve a mais extraordinária e determinante experiência de sua vida. No retrato de Jesus como o Cristo, que lhe apareceu no momento de sua maior separação de outros homens, de sí mesmo e de Deus, ele encontrou a sí mesmo aceito à despeito de sentir-se rejeitado. E quando compreendeu que estava aceito, foi capaz de aceitar-se a sí mesmo e reconciliar-se com os outros. No momento em que a graça o golpeou e o envolveu, ele foi reunido com aquele a quem pertence, e de quem estava alienado em total separação.
Sabemos nós o que significa ser atingido pela graça? Isso não significa que acreditamos de repente que Deus existe, ou que Jesus é o Salvador, ou que a Bíblia contém a verdade. Acreditar que algo é, é quase o contrário do significado da graça. Além disso, a graça não significa simplesmente que estamos fazendo progresso em nosso auto-controle moral, em nossa luta de encontro à falhas especiais, e em nossos relacionamentos entre homens e sociedade. O progresso moral pode ser um fruto da graça; mas não é a graça por sí mesma, e pode até impedir que recebamos a graça. Para tanto existem em demasia uma ingrata aceitação de doutrinas cristãs e uma ingrata batalha contra as estruturas do mal em nossas personalidades. Uma relação tão ingrata a Deus pode conduzir-nos à necessidade assim como à arrogância ou desespero. Seria melhor recusar a Deus, Cristo e a Bíblia do que aceitá-los sem a graça. Se nós aceitarmos sem a graça, assim faremos no estado da separação, e somente podemos decorrer em aprofundar essa separação. Nós não podemos transformar nossas vidas, a menos que permitamos ser transformados por esse curso da graça. Isso acontece; ou não acontece. E certamente não acontece se tentarmos forçá-la em cima de nós, apenas porque não acontecerá assim tão logo como pensamos, em nossa auto-condescendência, que nós não temos nenhuma necessidade dela. A graça nos atinge quando estamos em grandes dores e inquietações. Atinge-nos quando andamos através do vale escuro de uma vida sem sentido e vazia. Atinge-nos quando sentimos que nossa separação é mais profunda que a usual, porque nós violamos uma outra vida, uma vida que amamos, ou da qual fomos alienados. Atinge-nos quando nossa aversão ao nosso próprios ser, nossa indiferença, nossa fraqueza, nossa hostilidade, e nossa falta de direção e calma se tornaram intoleráveis a nós. Atinge-nos quando, ano após ano, a perfeição da vida não aparece, quando compulsões antigas reinam dentro de nós como reinaram por décadas, quando o desespero destrói toda a alegria e coragem. Às vezes nesse momento uma onda da luz irrompe em nossa escuridão, e é como se uma voz estivesse dizendo: “Você é aceito. Você é aceito, aceito por aquele que é maior do que você, e pelo nome de quem você não sabe. Não peça o nome agora; talvez você o encontrará mais tarde. Não tente fazer qualquer coisa agora; talvez mais tarde você fará muito. Não procure nada; não faça nada; não pretenda nada. Aceite simplesmente o fato de que você é aceito!". Se isso nos acontecer, experimentamos a graça. Depois de tal experiência não seremos melhores do que antes, e não acreditaremos mais do que antes. Mas tudo é transformado! Nesse momento, a graça conquista o pecado, e as pontes da reconciliação trespassam o golfo da alienação. E nada é demandado dessa experiência, nenhuma religiosidade, moral ou pressuposição intelectual, nada senão aceitação.
Na luz dessa graça percebemos o poder da graça em nossa relação com o outro e com nós mesmos. Experimentamos a graça de ser capaz de olhar francamente nos olhos dos outros, a miraculosa graça da reunião da vida com a vida. Experimentamos a graça de compreender cada palavra dos outros. Compreendemos não meramente o significado literal das palavras, mas também aquilo que se encontra por detrás delas, mesmo quando elas são ásperas ou carregadas de ira. Mesmo quando ansiamos quebrar as barreiras da separação. Experimentamos a graça de poder aceitar a vida alheia, mesmo se for hostil e prejudicial a nós, e porque, através da graça, sabemos que ela também pertence ao mesmo Fundamento do qual pertencemos, e pelo qual fomos aceitos. Experimentamos a graça que pode superar a separação trágica dos sexos, das gerações, das nações, das raças, e mesmo a alienação total entre o homem e a natureza. Às vezes a graça aparece em todas essas separações para nos reunir com aqueles a quem pertencemos. Para a vida pertencer à vida.
E na luz dessa graça percebemos o poder da graça em nossa relação com nós mesmos. Experimentamos momentos em que nos aceitamos, porque sentimos que fomos aceitos por aquele que é maior do que nós. Se somente mais desses momentos nos forem dados! Para isso são esses momentos que nos fazem amar nossa vida, que nos fazem amar a nós mesmos, não em nossa bondade ou auto-condescendência, mas na certeza do eterno significado de nossa vida. Nós não podemos nos forçar a aceitar-nos. Nós não podemos compelir qualquer um a aceitar-se a sí mesmo. Mas às vezes acontece de recebermos o poder de dizer “sim” à nós mesmos, e aquela paz nos invade e nos faz inteiros, e aquele ódio-próprio e complexo interior desaparecem, e nossa essência é reunida consigo mesma. Então podemos dizer que a graça está sobre nós.
“Pecado” e “graça” são palavras estranhas; mas não são coisas estranhas. Nós as encontramos sempre que olhamos em nós mesmos com olhos abertos e corações desejosos. Elas determinam nossa vida. Elas abundam em nós e em toda a vida. Que a graça seja superabundante em nós!

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